sábado, 30 de maio de 2015

Ser diferente é ser igual

Neste mundo em que vivemos ninguém é igual a ninguém; Mas por mais diferente que pareçamos ser, temos muitos pensamentos em comum, e agimos de determinada forma devido à influência de pessoas de nosso convívio que nos fazem pensar, ou agir por meio de alguém, seja de um familiar, amigo, professor ou até mesmo de uma pessoa que admiramos. Neste texto serão abordados aspectos que abrangem a diversidade que há entre os seres humanos.
Na cultura brasileira há muita diversidade tanto cultural, racial, como regional, oral, física, social, salarial, de credos e opções sexuais, em que muitos são julgados sem serem compreendidos. Cada indivíduo tem uma opção de vida e deve ser respeitado por ela. Tanto a discriminação como o preconceito está presente no nosso cotidiano.
Temos de começar a mudança dentro de nós; a partir do momento; em que compreendemos que somos diferentes fisicamente, entendemos que independentemente do modo de pensar ou de agir, temos sentimentos e qualidades e devemos respeitar mesmo que não concordemos, devemos respeitar e tratar com igualdade a todos. Temos motivos para agir de uma determinada forma e às vezes acabamos julgando sem saber os reais motivos que há por trás de um gesto, ou um palavreado. E cada pessoa se expressa da maneira que lhe agrada.
O preconceito faz com que haja exclusão, e os que sofrem preconceito não sabem como lidar com tamanha injustiça. Muitas vezes incomodamos as pessoas pelo simples jeito de sermos, e ficamos encurralados porque não sabemos como tratar esse tipo de problema. Imagine um grupo em que as pessoas estejam separadas da sociedade por amarem uma pessoa do mesmo sexo, por serem negros, pardos, vermelhos, pobres, de nível de escolaridade baixa ou, simplesmente, por viverem de modo diferente da sociedade, por não concordarem com a maioria.
Qualquer tipo de discriminação, seja ela preconceito, racismo ou homofobia só gera uma sociedade desunida em que ninguém se importa com os outros. Todavia não é bem assim, pois necessitamos dos trabalhos alheios. Diversas empresas não admitem funcionários que tenham problemas físicos, pela cor ou sotaque, pois definem um padrão em que todos devem ser magros, altos, bonitos e não param para avaliar as qualidades que possuem. E, por conta das diferenças não vamos trabalhar com negros, gordos ou homossexuais só por que são diferentes? Não!
A beleza está na diferença, pois nem mesmo uma árvore da mesma espécie que outra possui a mesma aparência; umas são mais esverdeadas e de portes diferentes. Não podemos julgar apenas pela aparência, porque o físico não representa o interior.
A desigualdade social é tão irrelevante quanto qualquer outra discriminação, embora esteja presente em qualquer lugar em que formos. Em muitas vilas de bairros vemos que há pessoas boas e trabalhadoras que às vezes por algum motivo não puderam ter uma boa escolarização; hoje muitas se empenham ao máximo para darem aos filhos uma melhor educação. Por outro lado, há outros que ainda não percebem a importância do estudo e não conseguem enxergar os fatos sob este ponto de vista. A verdade é que por falta de instrução no passado ou por não terem tido uma boa base não conseguem empregos melhores e acabam permanecendo no mesmo estado  e criando assim um ciclo defasado. Muitas crianças são criadas somente pelas mães, muitas, sem apoio familiar, o que torna mais difícil conseguir um trabalho mais difícil. A sociedade em geral é muito machista , mas, nos últimos anos, o Brasil vem crescendo e abrindo oportunidades de empregos maravilhosos para mulheres em diversas áreas em que no passado eram poucas. Principalmente em áreas de alto comando. Mas ainda há diferença salarial em alguns cargos em que muitas mulheres não são reconhecidas como deveriam.
Por outro lado há aquelas pessoas que vivem em um nível de pobreza muito baixo, e o que fazemos quando vemos crianças pobres, sujas e doentes?  Geralmente passamos por elas como se fossem invisíveis e não pensamos em como podemos ajudá-las, simplesmente as condenamos, ou condenamos seus pais. Podemos sim intervir, ajudando na instrução e contribuindo para o crescimento de nosso país e desta forma fazendo com que todos tenham acesso ao conhecimento.
Devemos respeitar o nosso próximo independentemente de concordarmos com eles. Pois cada um tem o poder de escolher como agir, mas não temos o poder de escolher se vamos nascer magros, gordos, negros ou brancos, portanto, não devemos discriminar ninguém, porque, afinal, somos todos iguais na essência.

No mundo em que vivemos há diferentes cidades, países, continentes e costumes, portanto é impossível sermos iguais, somos sim iguais e diferentes em muitas coisas. Entretanto é nosso dever moral saber lidar com as diferenças, respeitando a cada um, e fazendo o máximo para que não se sintam ou não sejam excluídos pela sociedade. Todos merecem respeito independentemente da opção sexual, seu grau de instrução, sua raça ou cor, sua profissão ou classe social.  Pensando e agindo dessa forma, estamos contribuindo para uma sociedade melhor e mais unida.