Reduzir ou não a maioridade penal?

Será que diminuir a idade irá de fato resolver algo?

Muitas questões são levantadas a respeito desse assunto, mas o que será a melhor escolha?

Para algumas pessoas, reduzir a maioridade penal seria a solução, mas ao ponto de vista de muitos especialistas, não seria a melhor opção para os jovens que entram cedo no crime.

 Como uma “Pátria Educadora” o papel de nós brasileiros é ensinar; educar desde cedo os jovens e os dizer o que é ética e o que é certo a fazer. Grande parte dos jovens que hoje acabam entrando no mundo do crime, agem assim, por que não tiveram a oportunidade de ouvir que há algo muito melhor a ser feito e que não precisam roubar ou matar para obterem algo que tanto almejam. É muito fácil colocar um jovem infrator em uma prisão e de lá saírem graduados, mestres e doutores na arte do crime.

Claro, que os jovens que cometem crimes, devem se responsabilizar pelos atos que cometem, mas, colocá-los no meio de muitos outros onde aprenderão a serem monstros, não trará benefícios para a sociedade. Um menor infrator têm consciência de que não pode ser preso e punido como adultos. Por isso continuam a cometer crimes; essa “teoria” tem que ser mudada, e, o jovem têm que entender porque está  sendo punido, dessa maneira entendendo as consequências que um ato pode trazer, tanto na vida da vítima quanto na vida de um infrator. Os jovens que cometem delitos devem ter um acompanhamento especial, pois não é da origem de um jovem estar nas ruas, mas sim estar em uma escola e lá aprendendo e se educando. 

Quando cometemos um erro, temos de corrigi-lo, mas há outras formas de um jovem se corrigir, como fazendo trabalhos voluntários, proporcionando tanto crescimento individual como coletivo.

Talvez, por falta de oportunidade muitos pais não tiveram como dar os devidos valores a seus filhos, não cabe a nenhum de nós julgar as condições em que uma criança é criada ou submetida, sendo que dessa forma a redução da maioridade penal iria afetar jovens negros, pobres e moradores de áreas periféricas do Brasil, na medida em que este é o perfil de boa parte da população carcerária brasileira.

Reduzir a maioridade penal, talvez, possa diminuir a criminalidade e a violência, contudo, um jovem que é exposto desde cedo á criminalidade, age com um agente que está por trás monitorando e sustentando esses atos, sabendo que um jovem criminoso, age e sai impune por ser menor de idade. Um pequeno infrator não age sozinho, e o agente desse jovem, esse sim, merece ser punido.

 

Ser diferente é ser igual

Neste mundo em que vivemos ninguém é igual a ninguém; Mas por mais diferente que pareçamos ser, temos muitos pensamentos em comum, e agimos de determinada forma devido à influência de pessoas de nosso convívio que nos fazem pensar, ou agir por meio de alguém, seja de um familiar, amigo, professor ou até mesmo de uma pessoa que admiramos. Neste texto serão abordados aspectos que abrangem a diversidade que há entre os seres humanos.

Na cultura brasileira há muita diversidade tanto cultural, racial, como regional, oral, física, social, salarial, de credos e opções sexuais, em que muitos são julgados sem serem compreendidos. Cada indivíduo tem uma opção de vida e deve ser respeitado por ela. Tanto a discriminação como o preconceito está presente no nosso cotidiano.

Temos de começar a mudança dentro de nós; a partir do momento; em que compreendemos que somos diferentes fisicamente, entendemos que independentemente do modo de pensar ou de agir, temos sentimentos e qualidades e devemos respeitar mesmo que não concordemos, devemos respeitar e tratar com igualdade a todos. Temos motivos para agir de uma determinada forma e às vezes acabamos julgando sem saber os reais motivos que há por trás de um gesto, ou um palavreado. E cada pessoa se expressa da maneira que lhe agrada.

O preconceito faz com que haja exclusão, e os que sofrem preconceito não sabem como lidar com tamanha injustiça. Muitas vezes incomodamos as pessoas pelo simples jeito de sermos, e ficamos encurralados porque não sabemos como tratar esse tipo de problema. Imagine um grupo em que as pessoas estejam separadas da sociedade por amarem uma pessoa do mesmo sexo, por serem negros, pardos, vermelhos, pobres, de nível de escolaridade baixa ou, simplesmente, por viverem de modo diferente da sociedade, por não concordarem com a maioria.

Qualquer tipo de discriminação, seja ela preconceito, racismo ou homofobia só gera uma sociedade desunida em que ninguém se importa com os outros. Todavia não é bem assim, pois necessitamos dos trabalhos alheios. Diversas empresas não admitem funcionários que tenham problemas físicos, pela cor ou sotaque, pois definem um padrão em que todos devem ser magros, altos, bonitos e não param para avaliar as qualidades que possuem. E, por conta das diferenças não vamos trabalhar com negros, gordos ou homossexuais só por que são diferentes? Não!

A beleza está na diferença, pois nem mesmo uma árvore da mesma espécie que outra possui a mesma aparência; umas são mais esverdeadas e de portes diferentes. Não podemos julgar apenas pela aparência, porque o físico não representa o interior.

A desigualdade social é tão irrelevante quanto qualquer outra discriminação, embora esteja presente em qualquer lugar em que formos. Em muitas vilas de bairros vemos que há pessoas boas e trabalhadoras que às vezes por algum motivo não puderam ter uma boa escolarização; hoje muitas se empenham ao máximo para darem aos filhos uma melhor educação. Por outro lado, há outros que ainda não percebem a importância do estudo e não conseguem enxergar os fatos sob este ponto de vista. A verdade é que por falta de instrução no passado ou por não terem tido uma boa base não conseguem empregos melhores e acabam permanecendo no mesmo estado  e criando assim um ciclo defasado. Muitas crianças são criadas somente pelas mães, muitas, sem apoio familiar, o que torna mais difícil conseguir um trabalho mais difícil. A sociedade em geral é muito machista , mas, nos últimos anos, o Brasil vem crescendo e abrindo oportunidades de empregos maravilhosos para mulheres em diversas áreas em que no passado eram poucas. Principalmente em áreas de alto comando. Mas ainda há diferença salarial em alguns cargos em que muitas mulheres não são reconhecidas como deveriam.

Por outro lado há aquelas pessoas que vivem em um nível de pobreza muito baixo, e o que fazemos quando vemos crianças pobres, sujas e doentes?  Geralmente passamos por elas como se fossem invisíveis e não pensamos em como podemos ajudá-las, simplesmente as condenamos, ou condenamos seus pais. Podemos sim intervir, ajudando na instrução e contribuindo para o crescimento de nosso país e desta forma fazendo com que todos tenham acesso ao conhecimento.

Devemos respeitar o nosso próximo independentemente de concordarmos com eles. Pois cada um tem o poder de escolher como agir, mas não temos o poder de escolher se vamos nascer magros, gordos, negros ou brancos, portanto, não devemos discriminar ninguém, porque, afinal, somos todos iguais na essência.

No mundo em que vivemos há diferentes cidades, países, continentes e costumes, portanto é impossível sermos iguais, somos sim iguais e diferentes em muitas coisas. Entretanto é nosso dever moral saber lidar com as diferenças, respeitando a cada um, e fazendo o máximo para que não se sintam ou não sejam excluídos pela sociedade. Todos merecem respeito independentemente da opção sexual, seu grau de instrução, sua raça ou cor, sua profissão ou classe social.  Pensando e agindo dessa forma, estamos contribuindo para uma sociedade melhor e mais unida.

Quantas vezes somos Rita?

Espero que todos os leitores já tenham lido o conto A Cartomante e se leram espero que se recordem;caso contrário recomendo ler!

No conto A cartomante, escrito por Machado de Assis, a personagem Rita, uma jovem moça, com medo de perder seu verdadeiro amor, procura uma cartomante. Na qual, essa logo de inicio adivinha o motivo de sua visita.

A personagem procura a cartomante, porque sabe que essa somente irá dizer o que ela tanto desejava escutar. Quantas vezes não procuramos alguém, esperando que nos diga somente o que queremos ouvir?

Os seres humanos gostam de reafirmar aquilo que sentem e muitas vezes acabam sendo enganados, assim como a jovem Rita.

O conto é baseado na peça Hamlet, escrita por Willian Shakespeare.Na peça também há uma traição, e, por Machado de Assis ter sido inspirado pela peça shakespeariana, acabou adotando algumas características de Willian Shakespeare, como a traição e a morte.

O enredo do conto deixa claro ao leitor que não se podem viver duas realidades distintas, pois, uma hora a verdade irá ser revelada, seja esta boa ou não. O pior sentimento que os seres humanos não conseguem suportar é a culpa; esse sentimento deixa qualquer um angustiado. A culpa é um sentimento relacionado ao medo e consequentemente o autor do erro passa a viver a vida com medo; medo de a verdade ser descoberta.

Rita e Camilo tiveram medo de contar a Vilela sobre o amor de ambos e  viveram uma mentira que essa não demorou muito a ser descoberta. Quando por fim revelada, já era tarde demais, e não se podia mais evitar a tragédia. Os dois amantes da vida morreram com seus sentimentos e com um amor proibido.
Quantas vezes não agimos como Rita? Procuramos uma saída para os nossos erros, sem tentarmos ao menos falar a verdade? 
Temos de estar atentos e vigilantes para não sermos uma Rita, um Camilo, um Vilela ou uma cartomante.
Qual destes personagens você quer ser em sua vida?

Ainda há romantismo nos dias de hoje?

 O romantismo que vivemos hoje, é bem diferente do que viviam as pessoas dos séculos XVIII e XIX. Quando pensamos em romantismo, logo pensamos em românticos. Mas quem foram os românticos naquele período? 

Os românticos foram os grandes escritores, como :Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e  Castro Alves. Estes fizeram parte do romantismo no Brasil.

E nos dias de hoje, o que é ser romântico?

Abrir a porta do carro para a pessoa amada, leva- la para jantar, escrever poesias de amor?

Ao longo dos anos o conceito de romantismo, foi se perdendo. No passado se morria por amor, nos dias de hoje, se mata por amor. Podemos notar que há um paralelo entre os séculos, havendo semelhanças e dessemelhanças.

Antes amávamos a nossa pátria e zelávamos por ela, hoje a destruímos; Antes amávamos por amar, independente de sermos correspondidos ou não, hoje não respeitamos o amor.

Os conceitos mudaram, e o que antes parecia ser tão doloroso, como um amor não correspondido hoje se torna um sentimento de vingança. Os jovens de hoje, estão mais preocupados em ter, do que ser. E acabam se esquecendo que há muito mais, do que ter um  "status" social na sociedade. Desde cedo as crianças estão expostas ao que até então era proibido a idade deles e acabam perdendo sua pureza. Os valores estão sendo esquecidos e como podemos esperar haver românticos nos dias de hoje, se não cultivamos essa semente lá no passado?

"Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar". Castro Alves

A importância do estudo

A escola nos faz enxergar o mundo com outros olhos, vendo o real significado de cada acontecimento em nossa sociedade. A escola  exige que seus alunos pensem e ao pensar estamos nos tornando mais aptos a entender o que acontece em nossa volta.

Certa vez, assisti a um filme chamado:A revolução dos bichos, que me fez entender o raciocínio de uma sociedade e a manipulação que muitas vezes somos submetidos. Tive a oportunidade de assistir a esse filme e estudá-lo  profundamente, com base nele, percebi que somos diariamente  subordinados a crer em somente uma teoria, e muitas vezes não somos corajosos o suficiente para dizer não a algum problema e acabamos virando reféns de alguém.

O papel da escola é mostrar aos alunos como reivindicar seus direitos e desde cedo a ter conhecimento de seus deveres não só como estudantes, mas como cidadãos também.

Os jovens de hoje serão os trabalhadores de amanhã, e como serão pensadores se não aprimoraram essa capacidade?

Bom, essa é a função da escola, de cada professor, mostrar aos alunos que todos somos capazes de mudar e essa mudança começa agora, esse é o momento de se tornar um grande pensador.

Gosto muito dessa frase escrita por Mary Baker Eddy: " É chegada a hora dos pensadores. A Verdade, independente de doutrinas e sistemas consagrados pelo tempo, bate ao portal da humanidade".

Qualquer um pode ser um jovem pensador! Todos os dias quando eu acordo, penso em como mudar o que acontece em minha volta e vejo que a melhor forma de expressar os meus sentimentos é escrevendo aos leitores.

http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/06/jovens-de-paraisopolis-e-andradas-vao-ruas-em-manifestacoes.html

Volta as Aulas

As aulas já começaram e você já tem metas à serem cumpridas esse ano ?

Bom, eu já tenho.

Quando se é jovem as responsabilidades na escola aumentam gradativamente, ao longo do tempo matérias novas vão sendo introduzidas e a responsabilidade, só aumenta.

Não gostar de uma matéria não significa não estudar para ela.Todas as matérias na escola são importantes, pois na hora de uma prova para decidir qual carreira iremos seguir, será justamente essa matéria pela qual não optamos estudar que terá na prova. Por que?

Porque serão justamente as matérias opostas a qual você optou estudar que,irão estar na prova e será isso o que irá te diferenciar dos demais concorrentes.

A vida é uma competição, os melhores são postos nos maiores cargos, enquanto os que permaneceram no mesmo patamar irão cair de cargo, dando lugar aos melhores.

Os melhores entram nas universidades públicas, os melhores recebem um bom salário, os melhores são os chefes; mas para alcançar nossos objetivos devemos estudar e nos empenhar ao máximo na nossa vida escolar.
 Hoje sou jovem, e sei que agora é a hora de me preparar para meu futuro, para que lá na frente eu possa colher os frutos que eu plantei. Não há conquista se não houver luta. Lutamos diariamente para mostrar o quão bons somos; não para mostrar a nós mesmos, ou a nossa família, mas para mostrar em nossos currículos o que sabemos, e até onde podemos ir.

Essa é a verdade. Se você quer mesmo alguma coisa, faça acontecer. Faça acontecer no tempo certo.

Uma história para não esquecer

Dia 27/01/ 2015 foi uma data muito especial, para relembrarmos do holocausto que aconteceu durante a segunda guerra mundial,contra os judeus. Muitos judeus foram enviados a campos de concentração onde foram exterminados em grande massa.Hoje se completa 70 anos da libertação do campo Auschwitz na Alemanha; Somente poucos conseguiram sobreviver e fugir da Europa.Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do holocausto, cerca de dois terços foram mortos,mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o período. O campo de concentração Auschwitz só foi libertado em 27 de janeiro de 1945, por uma divisão do exército soviético, que foram os primeiros aliados a entrarem no maior e mais mortífero campo de extermínio nazista, onde 1,1 milhão de pessoas foram mortas e a grande parte sendo judeus.

Anne Frank fez parte dessa história e foi mundialmente conhecida por ter escrito um diário relatando suas experiências no período em que sua família era perseguida. Os relatos que escreveu foram chamados colocados em seu livro, intitulado: Diário de Anne Frank e foi publicado em 1947 pela primeira vez. Seu livro é considerado um dos mais importantes do século XX. Anne Frank era uma adolescente alemã, de origem judaica, que morreu aos quinze anos de idade, sendo vítima do Holocausto.
Hoje escrevo para relembrarmos não apenas de uma tragédia, mas sim para que o mundo não se esqueça desse acontecimento tão cruel, e que não permita que isso aconteça novamente. 

Aqui está uma das frases de Anne Frank:
                                    " Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana"


Veja a lista de filme que eu já assisti e que relatam um pouco sobre o nazismo:

A onda
A menina que roubava livros
A vida é bela
O diário de Anne Frank
O grande Ditador
O menino do pijama listrado
O pianista